Bem Vindo(a)!

Sejamos jovens adeptos à cultura




domingo, 11 de julho de 2010

Quisera eu

Quisera eu ter a alma dum poeta;
Sonhar como uma criança;
Voar como os pássaros;
Desabrochar como as flores;
Exalar o sublime perfume da natureza;
Embriagar-me de amor, pois sem ele nada sou e nada seria.
Quisera eu saber o caminho certo diante de uma leve bifurcação
E ser privada de sofrimentos que me batem à porta durante a madrugada.
Seria eu o orvalho das manhãs e o suave sereno da noite.
Que velar-te-ia o sono;
Como um pobre moribundo vagando, porém com uma direção.
Ah, o amor! quisera eu saber amar como as simples criaturas
E a voz dos Deuses, de um súbito revés traria harmonia para minh'alma.
De certo, quisera eu ter armas para mudar-te o mundo.
Teu interior é feito do mesmo tecido do qual se tecem as nuvens;
Quisera eu ser um anjo para guardar-te de qualquer perigo.
Deixe-me ao menos traçar meu caminho;
De modo que o mesmo se cruze com o teu.
Quisera eu fazer-te o mais feliz;
Saber controlar-me os defeitos
Amar-te e nada mais.

Visitante número: